alface emagrece

A mineira Fernanda Karolina Lucas Vieira, de Timóteo, teve uma adolescência de maus hábitos alimentares, mas sem problemas com o excesso de peso.

Até os 20 anos de idade, a jovem nunca tinha comido alface e tomate e tinha uma dieta baseada em sanduíches, coxinhas, refrigerantes e doces, estilo de vida que logo a fez chegar ao quadro de sobrepeso, com 80 kg na balança.

“Comia muito mal e era magra, pesava 53 kg, então achava que podia continuar daquele jeito que nunca engordaria. Cheguei até a participar de desfiles e concursos quando era adolescente”, lembra a advogada, hoje com 22 anos.

Porém, sem perceber, ela acabou ganhando peso e logo se viu em uma situação em que precisava mudar seus hábitos. “Estava cheia de trabalhos da faculdade e não tinha tempo de comer direito, então comecei a comprar coisas na rua e engordei”, conta.

Depois de ouvir vários comentários em relação a seu peso, ela decidiu procurar um médico. “As pessoas diziam que eu era tão bonita, perguntavam o que tinha acontecido e ficavam criticando”, diz Fernanda. Após a consulta, o endocrinologista decidiu então receitar um remédio para a jovem, mas o efeito não foi o esperado. “Emagreci 10 kg com o remédio, mas engordei quando parei de tomar. Além disso, tive vários efeitos colaterais, como tontura e até dificuldade para dormir”, lembra.

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Fernanda resolveu suspender o medicamento e, em janeiro de 2012, começou a investir na mudança na alimentação. “Entrei para um grupo semelhante ao Vigilantes do Peso, e fazíamos reuniões orientando a quantidade de calorias que podíamos consumir por dia”, conta a mineira. Ela começou, então, a evitar frituras e doces e passou a incluir na dieta salada, carnes, integrais, leite desnatado e outras opções mais saudáveis.

“Antes, se eu tinha vontade de comer doce, fazia uma panela de brigadeiro e comia inteira. Hoje eu sei me controlar e compenso tudo. Por exemplo, se no fim de semana, eu como uma pizza, na segunda eu abuso da salada”, explica. Seis meses depois, ela já tinha perdido 17 kg dos 23 kg que perdeu ao todo. “Hoje continuo com a minha alimentação e mantenho meu peso ideal, que é 57 kg”, diz.

Em relação à atividade física, Fernanda conta que não tinha muito tempo por causa da faculdade e, depois, por causa dos estudos para passar na OAB. “Cheguei a fazer um mês de muay thai, mas tive que parar para estudar. Depois que me formei, em março de 2013, comecei a correr todos os dias à noite”, diz a mineira. Ela lembra que, quando estava com 80 kg, sentia dificuldade para correr, mas após emagrecer, foi percebendo que estava cada vez com mais fôlego. “Em menos de um mês, já deu para me acostumar. Hoje, consigo fazer uns 5 km por dia”, conta.

A perda de peso fez Fernanda recuperar a vaidade que havia perdido. Acostumada a vestir roupas 36 ou P, ela teve que começar a procurar outros tamanhos. “Quando eu estava gordinha, não tinha ânimo para comprar roupa porque nada ficava bom, às vezes nem o tamanho G servia. Então eu não tinha vontade de sair, de me maquiar, nada”, lembra. Hoje, com seus 57 kg, ela voltou a usar suas roupas de antes e teve que renovar todo o guarda-roupa.

No fim de semana, eu como o que quiser, mas durante a semana, podem me oferecer o que for que eu vou recusar"

”Tudo melhora. Hoje eu consigo dormir mais cedo, acordo cedo e estou mais disposta”, avalia a advogada. Para ela, a dica principal é nunca desistir, mesmo em caso de deslizes na dieta. “Se um dia comer algo mais calórico, não precisa pensar que não adianta mais, tem que compensar”, recomenda.

Fernanda diz que teve dificuldades para manter o peso, mas aprendeu a se controlar. “No fim de semana, eu como o que quiser, mas durante a semana, podem me oferecer o que for que eu vou recusar”, afirma, determinada.

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